Em tempos de geurra por talentos, gravidez deixou de ser motivo para ficar de fora de uma seleção de emprego.
A aprovação do projeto de lei no Senado que estende para seis meses a liçenca-maternidade acende a discussão sobre a carreira das mulheres. Na prática, deixar a empresa por um tempo, mesmo em cargos mais altos, não tem impedido que elas subam na hierarquia, embora seja importante, dizem as executivas, ficar em contato com a empresa durante a licença. Vale o mesmo para o momento da seleção. A contratação de grávidas para cargos gerenciais vem ocorrendo em grandes empresas, sinal de que as companhias estão mais preocupadas com a contribuição a longo prazo das profissionais.
A contadora paulistana Miriam Sayuri Kimura Carona, de 36 anos, é um exemplo disso: no meio do processo seletivo na operadora de celular Claro, descobriu que tava grávida. Ela avisou os responsáveis pela seleção e hoje, no sexto mês de gravidez, ocupa a diretoria executiva de auditoria. '' Contei imediatamente e, mesmo assim, ouvi a proposta em seguinda'', diz Miriam, que é formada em Ciências Contábeis, tem pós-graduação, MBA e experiência profissional nos EUA.
O motivo por trás da contratação de Miriam é a necessidade de encontrata gente talentosa que possa contribuir no curto e longo prazo para o negócio. '' Vivemos uma guerra por talentos e por isso gravidez se tornou um detalhe'', afirma Renata Wright, gerente da Michael Page, empresa de headhunting de São Paulo.
Revista Você S/A - Novembro 2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário